Depois de sete anos morando em Ouro Preto, ir pra São Paulo se tornou sinônimo de ir à passeio, visitar a família e os amigos e não de "estou voltando para casa". No mês passado tirei 20 dias de férias e como havia um ano que não via a minha mãe e que não ia para SP, me programei para ficar 11 dias na capital paulista.

Como uma pessoa organizada que sou e que adora planejar viagens, montei um roteiro do que conhecer em São Paulo. Pesquisei exposições que estavam/estão em cartaz, pontos turísticos que nunca conheci e locais que valem a pena voltar a todo momento.


Quem me acompanha pelo instagram e youtube, sabe que estou na Jornada Sem Dívidas e que gastar (muito) não fazia parte dos planos e por isso, escolhi quais passeios ia gastar e quais gratuitos ia conhecer. São Paulo é uma cidade enorme, que funciona 24 horas e me faltaram dias (e um pouco de disposição haha) para conhecer tudo que queria. Mas os passeios que fiz foram ótimos, muito divertidos e que valeram muito a pena.

CCBB - Centro Cultural Banco do Brasil
O Centro Cultural Banco do Brasil está presente em quatro capitais: São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Brasília, e recebe diversas exposições em cada uma das suas unidades. Quando fui estava tendo a exposição "Vai e vem" que fala sobre a relação das redes de dormir e a identidade nacional do Brasil. 
A visitação é gratuita.

Igreja da Sé
Localizada no centro de São Paulo, a Catedral da Sé foi projetada por Maximilian Hehl  e foi construída para ser o espelho da fartura de nossos recursos materiais e uma escola de arte.
A visitação é gratuita.

Mosteiro de São Bento
Tem mais de 400 anos e ele sempre teve grande influência na cidade de São Paulo. O Mosteiro foi doado aos monges pela Câmara, em 1600, e depois do Pátio do Colégio é o prédio mais  importante da capital.
A visitação é gratuita

Theatro Municipal
O Theatro Municipal de São Paulo recebe diversos espetáculos e programas de formação em música e dança. Ele é uma instituição pública e a Fundação administra as escolas municipais de música e dança, e alguns dos mais importantes corpos artísticos do país, como a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, o Balé da Cidade de São Paulo e o Coral Paulistano. 
A visitação é gratuita, mas os ingressos precisam ser reservados no site da Evetim.



Andar pela Liberdade
Para quem gosta da cultura oriental, tem que conhecer o bairro da Liberdade. Confesso que ainda não fiz um passeio completo pelo bairro, mas já conheci a feirinha que tem aos domingos e como que é movimento no meio da semana. Quem também gosta de fazer compras, lá tem lojas para todos os estilos e gostos.

Livraria Cultura (da Paulista)
Eu nunca tinha ido na Livraria Cultura da Paulista e sempre quando via uma foto, falava mentalmente "eu tenho que ir conhecer". Ela é linda, grande, há pufs e poltronas espalhados pelo ambiente.

Itaú Cultural
Se você estiver na Paulista não deixe de ir no Itaú Cultural, ele recebe exposições (a próxima é do jornalista morto Vladimir Herzog), oficinas, espetáculos, palestras, entre outros. O Instituto Itaú Cultural foi criado em 1986 e tem o objetivo de mapear as manifestações artísticas e incentivar os segmentos culturais.
A visitação ao prédio e nas exposições são gratuitas. 

Centro Cultural Fiesp
E ai ainda na região da Paulista, tem o Centro Cultural Fiesp que abriga o Ciesp, o Senai-SP, o Sesi-SP e o Instituto Roberto Simonsen. Os visitantes podem conhecer a Livraria do Sesi-SP Editora, participar e visitar a programa cultural em cartaz. Em julho, durante as minhas férias, estava tendo uma exposição do Maurício de Souza (no dia estava muito cansada e a fila enorme para visitar) e também o Festival Internacional de Linguagem Eletrônica (File), aonde era possível você interagir com os objetivos.
A visitação no Centro Cultural é gratuita.



Farol Santander
Se você quer ver São Paulo do alto, o Farol Santander é o local certo. Construído na década de 40 e inspirado no Empire State, o prédio é o antigo Banespa e durante a visita é possível conhecer a história do banco, como que ele foi construído, como que era a abertura de conta naquela época, como que eram os móveis, entre outros. O mirante do Farol fica no 26º andar, há vidros em toda a fachada (por segurança) e nele há indicações da onde ficam algumas região da cidade, como o Mosteiro de São Bento, Viaduto Santa Ifigênia e o Pico do Jaraguá. O Farol do Santander também abriga exposições do 25º ao 19º andar.
A visita é cobrada e paguei R$25. Estudantes, idosos e clientes Santander têm valores diferente.

O Museu Mais Doce do Mundo
Quando estava planejamento a viagem para São Paulo, o primeiro local que anotei para visitar foi O Museu Mais Doce do Mundo. Conheci ele pelo instagram da Bruna Vieira e fiquei encantada com a proposta. A missão do Museu é despertar a imaginação, cultivar a felicidade e promover boas memórias. Sim, você volta a ser criança durante a visita. As salas têm cheiro de doces, você tira muuitas fotos e em alguns ambientes tem degustação de doces. Ele ficou em São Paulo até o último domingo (18) e parte para uma temporada no Rio de Janeiro.
O ingresso custa R$60 (inteira) e R$30 (meia).

E QUANTO VOCÊ GASTOU, GABI?

Como  o meu lema das férias foi se divertir gastando pouco, durante a montagem da programação dos dias de passeios escolhi dois lugares que ia gastar para visitar, que foram o Farol Santander e O Museu Mais Doce do Mundo.

Também fiz uma projeção de quanto ia gastar com passagem dentro de São Paulo (uber, metrô, ônibus municipal e intermunicipal) e alimentação nos dias do passeio. Os gastos de passagem de volta (BH - Ouro Preto), ida e lanche no aeroporto também foram anotados e separados em envelope. O gasto total dos 11 dias foram R$303,90 e não precisei dinheiro da onde não tinha (ahahaha), pelo contrário, a minha mãe até me deu alguns trocados.

Viajar não precisa ser sinônimo de ter rios de dinheiro para gastar, da para planejar uma viagem com o recuso que você tem e se divertir bastante.

beijos, beijos
Julho de 2019, primeira férias em quatro anos. Sim, depois que voltei da Colômbia (em 2015) entrei em dois estágios simultâneos, um deles se tornou fixo, mas como trabalhava como prestadora de serviço só pegava uma semana de folga no final do ano e voltada a trabalhar. Foram quatro anos intensos, de muita aprendizagem e que não me arrependo de só ter pego algumas folgas.
Mas 2018 chegou, houveram algumas mudanças no serviço, fui morar sozinha em Ouro Preto, Roberto veio pra cá, minha mãe passou as férias de julho em casa e quando chegou esse ano, me dei conta que já tinha um ano que não ia pra São Paulo.

Quando me dei conta percebi o quanto o ano passado foi intenso, o quanto eu estava embolada com as minhas finanças a ponto de não conseguir comprar as passagens pra ir pra casa da minha mãe e o quanto estava precisando de férias. O meu corpo e a minha mente estavam pedindo.


Pra mim, uma pessoa que é workaholick sair de férias foi preciso amadurecer a ideia e ter um plano do que iria fazer. Como estava morrendo de saudades da minha mãe, da minha irmã, das amigas, das tias e primas, não pensei duas vezes em ir pra SP. E foi a melhor coisa que fiz. Durante 10 dias pude descansar, ser uma turista na minha cidade natal, rever pessoas e ficar sem fazer nada. Estar longo de Ouro Preto também fez com que eu esquecesse os projetos e eventos que estão em andamento na Associação e que curtisse o meu momento de descanso.

Entrar de férias também fez com que alguns hábitos voltassem. A leitura se fez presente diariamente, tanto de livro quanto de revistas; a escrita também voltou a dar as caras (de forma mais espontânea) e junto dela a inspiração. E com o passar dos dias o corpo foi relaxando, os assuntos do trabalhando foram dando espaço para novas ideias e novos planos para o futuro.

#Texto: Férias

Por as agosto 06, 2019
Julho de 2019, primeira férias em quatro anos. Sim, depois que voltei da Colômbia (em 2015) entrei em dois estágios simultâneos, um deles se...
Quando um produto de beleza acaba, o que você faz com a embalagem dele? Muitas pessoas ao ouvir essa pergunta vão responder "jogo fora" ou "separo para a reciclagem". Mas você sabia que algumas marcas tem um sistema próprio de reciclagem e você tem a possibilidade e trocar por outros produtos? 

Eu sei, eu sei, esse é o sonho de qualquer pessoa que ama maquiagem e, sim, ele é real e no post de hoje trago algumas marcas que têm essa iniciativa e como que você pode trocar as embalagens vazias, por novos produtos.


Nos últimos anos o movimento em prol da sustabilidade vem aumentando e tanto marcas de cosméticos quanto de roupas, têm se preocupado com o seu processo de produção. O assunto reciclagem não é novo e o descarte correto das embalagens faz com que diminua o uso de matérias-primas de fontes naturais e, consequentemente, de lixo.

O plástico ainda é um dos vilões nesse processo de reciclagem e as marcas vêm compreendendo cada vez mais a importância de se pensar como será o descarte delas. De acordo com matéria publicada no site da Abre - Associação Brasileira de Embalagem, o desenvolvimento de novos materiais industriais, o resgate de embalagens retornáveis e o diálogo entre empresas e o poder público são apontados como potenciais soluções para o desperdício de recursos e o descarte indevido de resíduos na cadeia industrial.

Essa nova forma de pensar a reutilização das embalagens, além de contribuir com o meio ambiente faz com que o consumidor fique mais interessado por produtos que gerem menor impacto. E ao invés de ser um trabalho de uma única mão, acaba sendo de duas ajudando o Brasil a atingir a meta estipulada pela Política Nacional de Resíduos Sólidos, que é a de diminuir em 45%, até 2031, o lixo destinado a aterros sanitários.

Sim, esse é um trabalho de formiguinha, mas que já podemos ver grandes resultados e marcas engajadas nesse processo de reciclagem das suas embalagens. Abaixo reuni algumas que já possuem um sistema ou programa de reaproveitamento, como que a troca é feita e quais são os benefícios para os clientes.

Quem Disse, Berenice? 
Programa: Retorna Bere
São três passos onde é preciso juntar cinco embalagens vazias da marca, fazer o cadastro no site e levar o código gerado (e as embalagens vazias) em alguma das lojas e trocar por um batom.

O Boticário
Programa: Boti Recicla
Segunda a marca, o Boti Recicla é o maior programa de reciclagem de embalagens do Brasil e basta levar as embalagens vazias (de qualquer marca) em uma das lojas, que eles dão a destinação adequada.

MAC
Programa: Back to Mac
Quem usa os produtos da MAC basta juntar seis embalagens originas (plástico ou vidro) e levá-las em uma das lojas. Você pode trocar por um batom (exceto coleções ou embalagens especial e VIVA GLAM) de sua escolha.

The Beauty Box
Programa: Sustenta mais Beauty
Basta levar 5 embalagens vazias de qualquer produto vendido pela The Beauty Box, em uma das lojas e pronto, você ajuda no processo de reciclagem e ainda ganha um brinde.

Loccitane en Provence e Loccitane au Bresil 
Programa: Descarte e Reciclagem
A cada embalagem descarta você recebe um carimbo, somando cinco o cliente ganha um creme de mãos. As lojas participantes são:  São Paulo: Shopping Pátio Higienópolis, Shopping Ibirapuera, Shopping Metrô Santa Cruz, Shopping Villa Lopos, Shopping Pátio Paulista, Morumbi Shopping, Shopping Iguatemi São Paulo, Shopping Anália Franco, Shopping Piracicaba e Rua Oscar Freire  | Rio de Janeiro: Shopping Leblon e Barra Shopping | Brasília: Brasília Shopping | Paraná: Catuí Shopping Maringá | Rio Grande do Sul: Iguatemi Porto Alegre | Minas Gerais: Boulevard Shopping BH | Santa Catarina: Joinville Garden Shopping | Recife: Plaza Shopping Casa Forte

Simple organic
Programa: Eu Reciclo
Os clientes levam as embalagens vazias em uma das lojas (não achei a quantidade que precisa levar) e a marca destina elas para as cooperativas de reciclagem de cada cidade. As embalagens vazias são trocadas por um voucher de desconto. 

Entrei em contato via email com as marcas que mais uso e algumas respostas que recebi não foram animadoras. A Monange orientou encaminhar as embalagens vazias para a coleta seletiva, já a L'oreal, a Joico, a Inoar e a Skala não responderam. A Avon, retornou explicando que a marca participa do Programa "Dê a Mão Para o Futuro", que é coordenado pela ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos). De acordo com eles, o programa realiza ações de divulgação junto aos consumidores como instruções de como separar as embalagens e informações sobre os procedimentos a serem seguidos para a adequada devolução, de acordo com a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos.

Outra iniciativa é a Triciclo - Retorna Machine, que funciona a partir daquelas máquinas que tem em filme, onde você deposita a moeda (ou nota) e sai o refrigerante. O projeto recebe todos os tipos de embalagens, como PET, vidro e lata de alumínio e está presente (até o momento) só na cidade de São Paulo. As máquinas coletadoras estão espalhadas por locais públicos e privados e o consumidor ganha benefícios como bônus nas faturas de energia, recarga no bilhete único, desconto em livrarias, entre outros. De acordo com o site da marca, em uma ano de atividade as Retornas Machines já coletaram mais de 1.500.000 (um milhão e quintos mil) embalagens, que foram revertidas em milhares de benefícios sociais.

De pouquinho em pouquinho, nós, e as empresas vamos nos conscientizando sobre a importância da destinação do lixo que produzimos, ajudamos o planeta e melhoramos nossa qualidade de vida.

Agora me contam, o que acharam das iniciativas das marcas? Vocês costumam guardar as embalagens dos produtos quando terminam?

beijos, beijos
Fazem 7 meses que eu fiz o meu corte libertador e, desde então, tenho diminuído (bem) o uso da escova e usado ele mais natural. Quem vê de longe pode achar que fiz um big chop ou que estou fazendo transição capilar. Nenhum e nem outro, e na verdade a única transição que eu passei foi de angustiada (por estar em um cabelo que não me representava) para libertada. Ter cortado o cabelo joãozinho fez com que eu me renovasse, que "desabrochasse" para novas coisas e, hoje, os meus cachos têm representado essa nova fase.

Sim, cabelos cacheados são lindos e, sim, eles requerem um cuidado a mais. E é sobre esses cuidados que irei tratar no post de hoje, o que venho fazendo, quais produtos estou usando e o que estou achando deles.


Uma coisa que você, que tem o cabelo ondulado ou cacheado, deve saber é que a finalização de ontem não vai ser a mesma de hoje e nem igual a de amanhã. E que está tudo bem. Também deve saber que é uma busca infinita de produtos que modelam mais, que dão brilho, que não deixam os cachos pesados ou de qual lado o cabelo fica melhor e se penteia com o pente ou com os dedos (no caso, pra quem tem cabelo curto).

A raiz do meu cabelo é lisa, então, quando ele estava joãozinho, a única parte que eu precisava modelar, era a de cima, porque a parte de trás e a lateral direita o fio estava curto e acaba ficando só ondulado. Já com ele maior a história é outra, é preciso modelar ele por completo. E a forma que eu tenho adotado é: depois de lavar o cabelo reparto ele no meio, pego um pouco de leve-in e passo primeiro de um lado e depois do outro, depois venho com o finalizador (aplico de pouquinho em pouquinho) jogando o cabelo para o lado que vou usar e vou amassando com mão para que os cachos sequem com definição.

Uma coisa que venho aprendendo é que em um dia ele vai estar mega definido e em outros ele vai estar com "vida própria", não vai querer ficar do jeito que quero e também está tudo bem. Quanto a lavagem eu amo lavar os cabelos, principalmente de manhã (antes de ir trabalhar) e (confesso) que não estou usando uma linha própria para cabelos cacheados, mas o que venha usando tem me atendido bastante, são eles:




*Creme para pentear; Seda Cocriações Eu Amo Cachos: Tenho esse creme a mais de 1 ano e mesmo quando estava com a progressiva no cabelo, guardei porque ainda tinha muito produto e fiquei com dó de jogar fora ou dar pra alguém hahahahaa (a melhor coisa que fiz). Esse creme é da linha de crescimento saudável, da Seda, e o que eu gostei foi que ele rende bastante, não deixa o cabelo pesado e definiu bem os cachos.

*Finalizador pró-reparação; Florigen: Esse foi o único produto que sobrou da linha completa da Florigen (tem resenha aqui) e eu gosto de usar ele seguido do Leave in da Mediterrani. Mesmo ele sendo um finalizador de reparação e não um finalizador para cachos, o meu cabelo se deu super bem com ele e consigo modelar do jeito que gosto. Ele é bem consistente, então eu vou passando no cabelo aos poucos e sempre com a mão úmida pra não deixar o cabelo branco (tenho pavor).

*Salvation Treatment Leave in; da Mediterrani professional: Esse é o meu queridinho. Ganhei no press kit da World Comexx, na Beauty Fair de 2017 (a validade vai até 2020) e se deixar toda hora estou passando ele no cabelo. Por ser um leave in, ele tem uma consistência fluída (não é grosso e nem aguado) e não preciso de muito pra passar em todo o cabelo. Nos dias que lavo, uso ele antes de passar o ativador ou o creme de pentear e nos day after, uso de duas a três gotas (com as mãos úmidas) em cada lateral do cabelo e na parte de trás. Não deixa os cachos pesados e diminui um pouco o frizz.



Não sou de seguir cronograma capilar e faço o básico, no meio da semana lavo com shampoo e condicionador e aos finas de semana, faço uma hidratação. O que indico é não ficar "louca" porque o cabelo não quer ficar do jeito que você quer e aceitar como que ele é, porque, afinal, cada cabelo é um cabelo e cada pessoa tem um jeito de cuidar dele. Quanto aos produtos, já estou de olho em alguns pra comprar para testar, principalmente linhas completas para cabelos cacheados.

Mas agora eu quero saber, você que é cacheada o que faz pra deixar o seu cabelo definido, mais hidratado ou mais brilhoso? Vamos compartilhar dicas.

beijos, beijos
Ouro Preto está a 2 horas e 30 minutos de Belo Horizonte, localizado na região central do estado, tem 74 mil habitantes e na maior parte do tempo o clima é ameno (de dia sol e a noite fria).

Igrejas, pedras e paralelepípedos no lugar de asfalto, ladeiras e uma arquitetura de tirar o fôlego. E assim é a cidade, um lugar que exala história, um lugar que você anda muito a pé, um lugar que recebe turistas do mundo todo e um lugar que é conhecido pelo seu carnaval.

Depois que vim pra cá, a família e amigos adicionaram Ouro Preto na lista de viagens e como (sempre) me perguntam o que conhecer, montei um roteiro pra quem quer gastar pouco e conhecer vários lugares.


A primeira dica que dou é colocar um sapato e roupa confortável e conhecer a cidade a pé. Estacionar no centro histórico é complicado e o charme da cidade está em percorrer as muitas ladeiras, parar para admirar as casas, janelas, sacadas e portas. E muitos desses imóveis contêm placas falando sobre a arquitetura ou histórias de personalidades que moraram nela. Essas placas fazem parte de um projeto criado na Associação Comercial e Empresarial de Ouro  Preto, em 2005, com o intuito de fomentar o turismo local e está espalhada por todo o centro histórico.

De locais gratuitos para conhecer tem a Casa dos Contos, que conta a história do nosso dinheiro, reúne alguns móveis, documentos e livros do século XVIII e XIX. Recomendo conhecer a Casa de Aleijadinho (na verdade o pai dele que morou lá), e da para conhecer todos os cômodos, tirar foto e, até, sentar na cama.

Os muros que têm pela cidade são ótimos para sentar e ver o por-do-sol e tem uma visão diferente de Ouro Preto. Tem um na frente do Hotel do Rosário, três próximos a Praça Tiradentes e um sentido Mariana. Ah, e bem próximo da Praça Tiradentes tem a Feirinha de Pedra Sabão onde reúne vários artesãos e diversas esculturas em pedra sabão. É quase impossível você passar por ela e não levar, pelo menos, um chaveiro com a letra do seu nome.

Foto: @atena.fotografia

Foto: @atena.fotografia

Foto: @atena.fotografia

Casa dos Contos | Foto: @atena.fotografia
Ainda no roteiro de locais gratuitos para conhecer em Ouro Preto, eu recomento os antiquários sendo um deles o Casa Câmara (fica no Rosário) que tem coisas incríveis. Se você for nele, pode fazer uma parada na Faop - Fundação de Arte de Ouro Preto e conferir a exposição disponível. Já na Praça Tiradentes, também tem a Fiemg aonde você pode pegar informações turísticas e, de vez em quando, tem exposição em um dos ambientes do prédio.

Independente da sua religião, você tem que conhecer as igrejas. Elas são lindas por dentro e cada uma retrata um ponto da história. Ao todo são 12 e estão abertas de terça a domingo.  A maioria estão no centro, então não precisa de carro para visitá-las,  indo a pé você conhece a cidade, vê as lojas que estão no caminho de cada uma e turista mais.

Foto: @atena.fotografia

Foto: @atena.fotografia


Foto: @atena.fotografia
E fechando o roteiro de visitas, recomendo conhecer o Museu da Inconfidência que foi inaugurado em 1944 e abrigava a Casa de Câmara e Cadeia, de Ouro Preto. Ele e reúne documentos importantes da época, como os Autos da Devassa da Inconfidência Mineira, retratos do império, mobília e itens portugueses da época. A entrada custa R$10 (inteira).

Para quem não é claustrofóbico, um local para se conhecer são as Minas. Das que visitei a que gostei muito foi a Mina do Chico Rei. Antes de entrar você  precisa colocar um capacete e a #dicadaGabe vá de tênis e de roupa de caminhada, porque as chances de você se sujar encostando nas paredes, é muito grande. A visita custa R$25.

Foto: Arquivo pessoal

Foto: Arquivo pessoal
E ai, o que acharam do roteiro para Ouro Preto. O único lugar que tem o valor um pouco mais alto é a Mina, o restante você paga, no máximo, R$10 pra visitar as igrejas. Eu sou suspeita pra falar, mas acho a cidade linda (mesmo nos dias frios com neblina) e vale muito a pena conhecer.

Quer saber de algo específico ou outras dicas? Deixa aqui nos comentários.

beijos, beijos
Em agosto de 2016, quando aceitei o desafio de gerenciar o programa Empreender (na época estava sendo instalado na Associação Comercial), aprendi uma nova função, passei a entender mais sobre empresas e empresários, e conheci novas formas de trabalho, sendo uma delas o MEI.

Para quem nunca ouviu essa palavra, o MEI - Micro Empreendedor Individual é um tipo de formalização, criado no Brasil a partir da Lei Complementar nº128 de 19/12/2008, para dar amparo legal e segurança jurídica para as pessoa que trabalham por conta própria.

Ser MEI significa ter um CNPJ e poder emitir nota fiscal. E foi o que eu me tornei em fevereiro de 2017, uma Micro Empreendedora Individual. Como o programa Empreende tinha um investimento externo (o dinheiro vinha da Confederação e do Sebrae), eu não podia ser funcionária da Associação Comercial e, sim, prestadora de serviço.



Mas afinal, como eu me torno um MEI? 


Antes de tirar o o CNPJ, você deve avaliar se é necessário para a sua função e, caso a resposta seja positiva, existem duas maneiras de ser MEI. A primeira é através do Portal do Empreender, site que reúne todas as informações sobre o Micro Empreendedor Individual como dúvidas (pra quem já é e pra quem não é), imprimir a DAS, fazer a declaração de faturamento anual, o que o MEI pode fazer e o que não pode, entre outros.

Pelo site, na opção de Não Sou, você clica em Formaliza-se e já vai aparecer todas as instruções, os documentos que precisa e o passo a passo. E a segunda alternativa é procurar a Sala do Empreendedor da prefeitura da sua cidade, levar os documentos necessários e pronto, o MEI está aberto.

E as obrigações, quais são?


Quando você se torna pessoa jurídica passa a ter obrigações de empresa e no caso do MEI uma delas diferente das outras, que é o pagamento do imposto. Como o MEI foi criado para regularizar e criar novas oportunidades para profissionais autônomos o valor que se paga todos os meses é baixo, sendo R$50,90 (comércio e indústria - ICMS), R$54,90 (serviço - ISS) e R$55,90 (comércio e serviço - ICMS e ISS).

Além da DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional), que são os valores acima, também é preciso:

  • Emitir relatório mensal das receitas, para simplificar o controle fiscal; 
  • Caso tenha funcionário, manter os dados dele atualizados; 
  • Tirar o Imposto de Renda;
  • Fazer a declaração anual

Ah, mas tem benefícios neh?


Claro que tem e como MEI você tem direito a aposentadoria, auxílio doença, auxílio maternidade, facilidade na abertura de contas e obtenção de créditos, emissão de notas fiscais e redução no número de impostos a pagar.

Ser MEI te possibilita trabalhar com mais de uma empresa ou serviço ao mesmo tempo e deixa o seu trabalho mais profissional. Pra mim, uma das vantagens é poder trabalhar de onde quiser, já que você só precisa de um computador e telefone.

Eu tenho o meu CNPJ desde 2017 e mesmo com o termino do programa Empreender, de forma "patrocinada", em janeiro de 2018, eu continue com a empresa aberta porque ela me possibilita pleitear projetos com recurso financeiro para a Associação e, também, trabalhar com outras atividades nas minhas horas vagas. Sim, você pode ser contratado CLT em uma empresa e ter o MEI aberto.

Pra quem quiser saber mais, entra no Portal do Empreendedor que o site é bem completo e vai te auxiliar em todo processo. Mas, se você prefere falar com uma pessoa, o Sebrae ou um contador são ótimas fontes para esclarecer dúvidas e te dar todo o suporte.
Desde abril eu venho dando uma atenção maior a minha carreira, ao que quero para o futuro, as pessoas que quero atingir, aonde quero chegar e o que quero conquistar. Há um mês o meu foco se voltou para a área profissional e eu tenho me permitido buscar novos caminhos, testar novas coisas, tirar projetos do papel e me motivando (cada vez mais) com as atividades da Associação.

E o post de hoje é, justamente, sobre essas atividades que eu falo tanto para as minhas amigas e colegas e que sempre me perguntam "mas Gabi, afinal, o que é que você faz?".


Há um mês atrás quando alguém entrava na minha bio do instagram encontrava a seguinte descrição "Jornalista, blogueira e coordenadora de projetos na ACEOP". Hoje, está apenas "Jornalista e blogueira" por questões de uma mentoria de dívidas que estou fazendo e que, no momento, não vem ao caso. Mas hoje, a denominação lá de cima não segue a mesma ordem e sim a de "Coordenadora de projetos da ACEOP, blogueira e jornalista". Sim, o meu atual cargo é como eu mais me identifico.

Mas voltando ao que faço. Durante 18 meses fui "consultora" do Programa Empreender, projeto criado e desenvolvido pela CACB (Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil) e pela Federaminas (Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de Minas Gerais).

Durante esse tempo, o meu papel foi (e continua)de criar núcleo setoriais, que nada mais é do que agrupar as empresas locais por setores (lojistas, restaurantes, hotéis, oficinas mecânicas, etc), e fazer com essas empresas se reúnam para, em conjunto, levantar melhorias para o setor (e que automaticamente impacta de forma individual em cada empresa).

Levantamento de demandas, forma como conduzir as reuniões, como sensibilizar as empresas, como desenvolver um plano de ação e muitas outras coisas, eu aprendi a partir da metodologia do programa (fiquei uma semana em treinamento). Colocar em prática é fácil? Sim. Ter adesão de, no mínimo, 10 empresários em cada núcleo é fácil? Nem um pouco.

E é nesse "nem um pouco" que utilizo outras formas de cativar o empresário (que é o cliente da Associação Comercial) para que ele perceba a importância em participar de um grupo aonde estarão os seus concorrentes, mas que durante as reuniões todos os presentes estão com um único propósito, se desenvolver, buscar melhorias para o setor, conhecer potenciais parceiros e aprender com outro.

Reunião com os artesãos de Cachoeira do Campo (distrito de Ouro Preto) para explicar o que o programa Empreender, os benefícios e algumas ações que podem ser realizadas


Como que é a metodologia e como aplica-lá

O Empreender é um programa que trabalha com os empresários a partir de núcleos setoriais. As primeiras reuniões são de levantamento de problemas. É aplicado com os participantes o Metaplan, que consiste em fazer:

1º Tempestade de ideias: a partir de perguntas como por exemplo, "quais são as dificuldades do meu negócio?";

2º Agrupamento dos problemas em comum;

3º Escolha de um problema;

4º Planejamento de como aquele problema será resolvido, a partir das perguntas: O que?, Porque?, Como?, Quem?, Quanto?, Quando?

A partir dessa metodologia as ações vão sendo levantadas. E a pauta de cada reunião é criada pela consultora (nesse caso eu) ou pelos próprios nucleados (empresários participantes). As reuniões são momentos aonde os empresários podem compartilhar experiência, levantar ações para serem realizadas em conjuntos (capacitações, missões, palestras), entre outros.

Como captar recursos para projetos

Um dos meus papéis na Associação é buscar projetos que tenham contrapartida financeira, para ser usado em ações com os empresários. Por exemplo, em outubro de 2018 participamos como expositor da feira SuperMinas Food Show.

Como a Associação não tem verba para custear todos os gastos e para que a contribuição do empresário não fosse grande, eu escrevi um projeto onde listei o objetivo, descrição da ação, como que a ação iria agregar aos empresários, cronograma de atividades e quanto a missão empresarial ia custar (parte mais importante do projeto).

Projeto feito, entrei em contato com a CACB  para saber quais pacotes do AL-Invest apoiam a participação de empresários em feira nacional. Informações passadas, adequações do projeto feitas e assinado o contrato, dei início a execução (seguindo o cronograma).

No caso dos pacotes do AL-Invest eles são voltados para Associações Comerciais, que têm o programa Empreender. E do total da ação o AL-Invest custeia 50% e o restante é a Associação. Ah, vale destacar que ele é um programa internacional que trabalha com alguns países da América Latina e da Europa.

Inscrever projetos é uma forma de realizar palestras, filmes, documentários e atividades em geral. Um site que indico pra saber quais empresas e projetos estão com inscrições abertas, é o Prosas.

O que faço como coordenadora de projetos

Como coordenadora de projetos sou responsável pela agenda de atividades da Associação Comercial, defino quais cursos vão ser realizados via Sebrae, quais vão ser de outros parceiros, quais ações precisam de captação de recurso externo, etc.

Também sou responsável por algumas questões da diretoria e dou suporte para a equipe de comunicação.

Sim, faço e sou responsável por muita coisa, mas eu amo. É um mundo totalmente diferente do Jornalismo, mas que ao mesmo tempo me mantem em contato com outro tipo de comunicação.

Espero ter conseguido explicar o que é o meu atual trabalho e como que eu desenvolvo ele. Ficou com alguma dúvida? Deixa aqui nos comentários que vou adorar responder.

beijos, beijos
Semana passada fiz algumas perguntas no meu instagram, sobre o que o pessoal que me acompanha gostaria de ver no storie. Tive respostas bem bacanas, sendo uma delas sobre como usar cores, e como gosto de transformar tudo em conteúdo escrito, no post de hoje vou abordar a influência das cores na hora de produzir um look.



Se você já ouviu falar ou fez uma análise cromática, sabe que a cor da roupa (acessórios, maquiagem) escolhida, reflete no tom da nossa pele e acaba influenciando no destaque ou "apagamento" do rosto. Sim, a cor que usamos tem esse poder de influência e é com esses contrates que descobrimos quais são as cores que nos favorecem e quais que não.

Hoje quero destacar uma cor que, dizem, ser mais indicada para usar nos dias quentes e quando chega o ano-novo só da ela nas vitrines. Se você pensou no branco, acertou! Eu tenho poucas peças brancas, mas as que tenho já são o suficiente pra montar looks para todas as ocasiões.

O branco, por ser uma cor clara, retém menos o calor e por isso é menos usado nos dias frios. Mas como o meu lema é adaptar o temos no guarda-roupa independente da temperatura, trouxe algumas peças (destaque para o vestido branco) que valem a pena investir e inspirações de como usá-las tanto no calor quanto no frio.




Uma coisa importante na hora de escolher uma peça branca, é analisar a qualidade do tecido e se é muito transparente. A qualidade, pra saber se o preço a ser pago vale a pena e se irá durar.

As peças das fotos são da Zaful, uma loja chinesa online que entrega no Brasil. Além de roupas, eles também vendem acessórios, biquínis (a Jessica Novaes fez um post sobre eles) e roupas para homens.
Mas agora eu quero saber, vocês gostam de usar roupas brancas?

beijos, beijos
Você sabe o que é um vestido skater? E um um vestido com a cintura marcada? Tenho certeza que quando você leu a segunda frase, na hora veio a imagem de uma pessoa (ou a sua) usando um vestido que marcava a cintura. Sim, eu descobri recentemente que esse é o nome desse tipo de vestido e é sobre ele que iremos falar no post.


O "skater dress" é um modelo onde a parte de cima fica mais ajustada no corpo (marcando a cintura) e a saia tem caimento tipo evasê. Essa é uma peça que vai bem em 99% das mulheres, têm modelos com tecidos variados e se encaixa em várias ocasiões.

Trazendo para atual temporada, outono/inverno, o skater dress vai bem tanto com as botas Over The Knee quanto com as de cano baixo. E como os fins de tarde já estão ficando gelados, os modelos de manga comprida são ótimos para proteger do frio.




Eu não sei vocês, mas eu adoro adaptar as minhas roupas para conseguir usá-las em todas as estações e, sim, os vestidos são um pouco desafiantes porque junta a vontade de usar + de não querer passar frio. E é nesse momento que eu corro para o pinterest, dou um google ou consulto as revistas para ver inspirações.

Para quem tem dificuldade em montar combinações a dica é começar com as peças atemporais, como a jaqueta jeans, casacos, suéter e cardigã. Jogando eles em cima do vestido já dão uma nova cara para a produção. E quem já é mais ousado e gosta de brincar com as peças, experimente usar uma camisa branca por baixo (quando a alça do vestido for fina).


Viu como o vestido é uma peça versátil e que da pra usar de diversas formas? Ah, e pra quem gosta de comprar online um dos sites que recomendo é da Zaful, as peças não demoram pra chegar e vêm bem embaladas.

Para as que não gostam do frio e já estão pensando no verão, a Jéssica Novaes fez um post com dicas de biquínis, pra já ir se inspirando.

beijos, beijos

[as imagens utilizadas no post foram retiradas do Pinterest e do site da Zaful]
Depois que entrei na Associação Comercial passei a conhecer e a entender como que funciona uma empresa, como que os empresários se comportam, quais são os desafios, quais são os suportes que eles precisam e quais são as particularidades das empresas e empresários de Ouro Preto.

Nesse período, trabalhei 18 meses com um único projeto o Programa Empreender, onde coordenada 10 núcleos setoriais. Conheci um pouco das dores de cada seguimento, a trajetória dos empresários e constatei que quando se fala da mulher empresaria, os desafios são ainda maiores, muitas não se reconhecem empresaria e que falta na região ações voltadas para elas.

Desde então eu comecei um trabalho com um Núcleo das Mulheres Empreendedoras na ACEOP e fui me aproximando de negócios que são gerenciados por mulheres. Sim, não é fácil é empreender, mas se você se aproxima de pessoas que querem crescer junto com você, o caminho fica muito mais fácil.



Esse ano eu entrei em um grupo de mulheres daqui de Ouro Preto que se chama Mulheres de Vena. Ele é coordenado por três mulheres, Lucimara Mendonça, Renata Padula e Alessandra Maria, que criaram o grupo pra trabalhar com três pilares: Liderança, Marketing e Finanças.

No domingo (5) elas promoveram o 1º Encontro da Mulher Empreendedora na cidade. Foi incrível, foi um dia inteiro de aprendizagem, foi um dia pra compartilhar experiências, fazer networking e superar os medos.

E é sobre esses medos que quero falar. Eu sempre ouvi a frase "o não você já tem" quando ia fazer ou pedir algo, mas, pra mim, ela fez muito mais sentido nas duas últimas semanas, porque eu não tinha dinheiro pra pagar o evento, queria muito participar, e enviei uma mensagem pra uma das organizadoras explicando a minha situação e OFERECENDO A MINHA MÃO DE OBRA como pagamento. Na mensagem eu também propus fazer um teaser (que não foi preciso porque já tinha uma pessoa responsável) e várias outras coisas. E adivinhem a resposta? "Claro Gabe e depois alinhamos o que você irá fazer no evento".

Sim, antes de mandar a mensagem pensei uma, duas, três vezes se devia. Venci o medo e pude participar desse encontro. E fiquei pensando quantas oportunidades não perdemos por medo do não (que já temos) e mesmo assim ficamos com o medo de ir atrás do sim.




Ter esse ato de coragem me trouxe outros desafios, que foi fazer parte do grupo de expositoras (tive uma mesa só pra mim), ter que pensar em um serviço para oferecer pra outra mulher e fazer uma apresentação de 1 minuto sobre o meu trabalho (nesse caso com o blog).

Como resultado desse medo, o brinde que ofereci foi uma sessão de 3 horas de branstorming sobre criação de blogs e um ebook com 5 passos para criar um blog, para todas as participantes. O medo também fez com que eu mandasse embora toda a insegurança que poderia sentir e falar sem ter vergonha que sou blogueira e amo esse universo.

No final, o medo se tornou o meu aliado e fez com que eu me superasse. E todo esse relato é pra reforçar que "se tiver medo, vai com medo mesmo" e que toda vez que você sentir esse sentimento, você transforme ele em um gás pra poder ir além.

beijos, beijos