Inovação. Essa tem sido a palavra de ordem dos últimos tempos e não só no segmento da tecnologia, mas em todos.


Anualmente, o site Fast Company divulga uma lista com as 50 empresas mais inovadoras e as de 2020 contam com empresas que vão desde a área de negócios até a de cultura.



Das 50, três são do ramo da moda e elas têm feito um trabalho interessante e de impacto. Confere só:


CaaStle

Uma startup de aluguel de roupa. A diferença é que ela se conecta ao estoque de outras empresas. O gerenciamento do aluguel, armazenamento e limpeza ficam por conta da CaaStle. Eles também lançaram a Haverdash, que é um serviço próprio de aluguel multimarcas só para mulheres.


Thredup 

Depois de 10 anos no mercado, a plataforma Thredup firmou parceria com outros varejistas, com o objetivo de encontrar um novo público que gosta de comprar roupa de segunda mão. Algumas das lojas parceiras são: JCPenneys, Macy's e Madewell que montaram seções especiais de segunda mão, em suas lojas físicas.


Trove

Quem tem loja no Enjoei, no Repassa ou em qualquer outro site de venda de roupas e produtos, sabe o trabalho que dá separar os itens, limpar, fotografar, colocar no site e quando há venda, ir aos correios para enviar.

Então, todo esse processo é realizado pela startup Trove, criada na Patagônia. Eles são os responsáveis pela limpeza das peças, por fotografá-las e colocar o preço. Após esse processo, as peças são mandadas para os sites de revenda de cada marca.


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O que eu gostei nessas três startups é que elas incentivam a compra de peças usadas, o consumo consciente e no caso da Trove fortalece a economia local.


Não é de hoje que a forma como consumimos moda vem mudando. A cada dia um novo brechó é aberto e o incentivo pela compra (de forma consciente) nesses locais, só vem sendo fortalecida.

Nesse post eu contei como foi ficar um ano sem comprar roupas e nesses 365 dias, uma das coisas que aprendi foi a olhar as minhas peças com outros olhos e dar um novo uso para elas. E hoje, uma das coisas que faço quando compro algo novo é tirar alguma peça para doar ou vender.


Sobre a lista criada pela Fast Company, clicando aqui você acessa ela.

Começo esse post com a seguinte pergunta "Como tem sido a sua atuação no trabalho durante a quarentena"?

Esquece as oscilações de humor, esquece a bad de não poder sair e foca no seu desempenho. Ficou com dificuldade de responder? Eu também.

Uma das coisas que a pandemia tem mostrado, é o real interesse dos colaboradores com a empresa em que trabalha. O momento que estamos vivendo fez com que muitas delas implantassem uma nova forma de trabalho, um novo tipo de atendimento ao cliente, um novo posicionamento, novos produtos ou serviços, entre outros.

Isso muito me alegra, porque mostra que essas empresas estão se adaptando as novas formas de trabalho e de como chegar ao seu cliente. Mas, ao mesmo tempo, me bate uma tristeza por ver que há colaboradores que não estão entrando no mesmo ritmo, que ainda estão com o pensando de "tudo irá voltar ao normal" e sabemos que o normal que conhecemos, não será mais como antes.

Também me deixa muito triste ver o não envolvimento desses colaboradores com as mudanças que estão acontecendo dentro das empresas, que não dão valor ao seu trabalho, que ainda tem uma visão de que precisam de um chefe pra mandar fazer as coisas (sim, mandar), que não são pró-ativos e que ainda não entenderam que eles precisam se adequar ao novo, as ideias, as novas formas de executar a sua função.



Em matéria publicada pelo G1, sobre o desemprego na pandemia, o jornal traz o dado que na quarta semana de junho foi registrado que 12.428 milhões de pessoas estavam desempregadas (dado divulgado no dia 17/07/2020 pelo IBGE). Sim, esse é um número muito grande que nem eu consigo compreender o tamanho dele. 


E ele nos mostra, principalmente pra quem está empregado, o quanto é preciso dar valor ao seu trabalho, porque se não você vai fazer parte dessa estatística. Eu não quero e você? 


Veja também: 

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- Como empreender no ambiente de trabalho
- O que aprendi trabalhando com empresários 


Nesse mês, mas especificamente no dia 25/08, fazem cinco meses que estou em home office e vi o meu trabalho mudar drasticamente. Eu tive que reinventar a forma como falo de projetos e eventos na Associação Comercial e Empresarial de Ouro Preto (um dos meus trabalhos fixos), tive que pegar novas responsabilidades pra poder direcionar a equipe e a forma como a instituição iria continuar realizando o seu trabalho.

Nesse período, também pude observar (e continuo observando) comportamentos da equipe interna, comportamento de empresários locais, comportamento de colaboradores de outras empresas e sempre colocando na balança, o que está tendo resultados positivos e o que não condiz com o momento que estamos vivendo.   

Eu entendo perfeitamente que algumas pessoas têm dificuldades de se adaptar as mudanças, mas, infelizmente, quem não se adaptar vai ficar para trás. E observando de fora, eu percebo que durante essa quarentena as empresas estão muito mais seletivas e avaliando muito mais os seus colaboradores.

Afinal, o mundo está no meio de uma pandemia, de uma crise econômica e quem sobreviver a tudo isso vai reavaliar (muitas empresas já estão) processos, gestão e, principalmente, caixa. Se na vida pessoal cortamos gastos quando queremos economizar, na gestão financeira de uma empresa é a mesma coisa.
E você, que está lendo esse texto e trabalha de carteira assinada em uma empresa, eu peço que você se pergunte: "Como que eu estou me adaptando as mudanças que a quarentena está impondo?"; "Como que foi a minha atuação nos últimos meses?"; "Se a empresa que trabalho precisar cortar custos, eu corro perigo de estar dentro desse grupo?".

São perguntas difíceis de responder, mas que valem a reflexão. Eu me faço elas a todo momento e as respostas nem sempre são positivas. Mas, o mais o importante é ter ciência delas e buscar soluciona-las. O que não pode é ficar parado, esperando a pandemia acabar, só fazendo o básico e não procurar crescer como profissional e ajudar no crescimento da empresa em que trabalha.