#diariodagravidez: Como foram os três primeiros meses

Demorei mais do que imaginava pra escrever esse texto, porque não sabia como começar a falar sobre os três primeiros meses da gravidez. Hoje, no dia que decidir (tentar) colocar em palavras todo sentimento, sensações e pensamentos que tive (e continuo tendo) estou com 17 semanas + 1. O que isso significa? Que entrei no quinto mês.


Sim, querida leitora. Se você ainda não é mãe e pretende um dia engravidar, saiba que os meses passam rápidos, principalmente depois dos três, que é o período mais seguro para divulgar a novidade. E você, querida leitora que já é mãe, sabe do que estou falando.


Uma das coisas quero trazer nesse texto é que cada gravidez é uma gravidez e que cada mulher vai passar por esse momento de uma forma diferente. Por isso, não pegue a minha experiência como parâmetro, use ela apenas como forma de conhecer mais sobre o assunto e ter uma noção, de como é esse momento para outras mulheres.




Sintomas


Dor. Essa é a primeira coisa que eu me lembro. Afinal, só descobri a gravidez porque senti uma dor no pé da barriga, que já era o meu útero se expandindo para receber o bebê.


E tirando essa dor, não tive atraso da menstruação (inclusive estava tomando o anticoncepcional), não tive enjoos e não tive nenhum mal-estar. Mas tive muito sono, muita fome e muito cansaço. Também fiquei mais dispersa e esquecida. Ah, e também tive alguns momentos de uma hiper sensibilidade onde chorei feito uma criança (hahahaha).


Cara, eu vou ser mãe


Estar grávida é uma coisa muito louca, porque o primeiro trimestre e o início do segundo, você não sente o bebê. Você sabe que ele está crescendo, que está se desenvolvendo, que o seu corpo está mudando, que está acontecendo um milhão de coisas dentro de você e você não sente e não vê.


A primeira pessoa que contei que estava grávida foi para a minha amiga Aline, porque ela tinha acabado de ter o baby dela e além de precisar compartilhar a novidade, precisava tirar algumas dúvidas. E uma das coisas que ela me disse (mais de uma vez), foi da emoção que sentiu no primeiro ultrassom e ao ouvir o batimento cardíaco.


E, sim, é uma emoção que não dá para descrever. Foi difícil segurar as lágrimas e foi nesse momento que a ficha caiu, que eu compreendi que realmente estava grávida. Confesso que mesmo depois do primeiro ultrassom, em alguns momentos esquecia que havia um bebê dentro de mim. Afinal, a barriga continuava da mesma forma e a minha preocupação e pedido para Deus era "Senhor, tome conta de bebê que está crescendo dentro de mim e que eu não tenha um abordo espontâneo".


Acredito que essa preocupação também pega outras mulheres, porque as 12 primeiros semanas são de formação do feto e, sim, pode acontecer algo triste.


Família e amigos, vamos ter um bebê


Se você é uma pessoa ansiosa vai ter um pouco de dificuldade em guardar a notícia até o momento de segurança, para contar para a família e amigos. Eu cheguei a contar para poucas pessoas do meu convívio em Ouro Preto, mas para as amigas e familiares de SP, esperei os três meses. Um dos motivos, foi porque queria contar a novidade pessoalmente.


E foi a melhor coisa que fiz. Filmar a reação deles e receber todo amor e animação com a notícia, foi uma sensação muito boa e voltei para Ouro Preto com mais energia e muito mais amada. E falando em amada, um bebê tem esse poder de despertar bons sentimentos em todo mundo. Sem contar na vontade de ter um (hahahaha).


O que o Roberto e eu pensamos, quando soubemos da notícia


Há alguns meses atrás conversamos sobre filhos e compartilhei com o Roberto que a vontade de ter um estava crescendo. Um pouco influenciada pela minha amiga Aline e um pouco porque estava sentido que chegou a hora. Mas, só ficamos na conversa. Não colocamos prazo e não começamos a nos preparar para ter um bebê.


Então, quando soubemos da notícia (a partir do exame da sangue) foi uma surpresa (um choque momentâneo), mas também foi uma alegria. Não lembro, especificamente, o que senti, mas foi uma sensação boa, uma sensação de felicidade.


Já para o Roberto, acredito que foi a mesma coisa, porém o que pude perceber dele (e também dele própria me relatando) é que a ficha só começou a cair recentemente, porque a minha barriga já está aparecendo e já fizemos outros ultrassons.


É claro que a preocupação foi algo que passou pela nossa cabeça, inclusive na minha com várias perguntas "será que vamos ter dinheiro pra ter o bebê?", "como vai ficar a nossa vida financeira daqui pra frente?", "quanto gasta ter um filho?", "como será que o trabalho vai ficar?", "somo será o próximo ano?"... Você percebeu que a maioria das perguntas é sobre dinheiro, né? Essa foi e continua sendo uma das principais preocupações, mas além de já ter uma pequena reserva de emergência, sei que Deus não vai deixar que falte algo pra nós.


E os meus primeiro três meses foram dessa forma. Sem sintomas "padrões" de uma grávida e bem tranquila. No canal do YouTube tem um vídeo respondendo perguntas que me mandaram no instagram (@gabepinheiroblog), sobre a gravidez. Pra assistir é só dar play.



Se você está grávida ou já tem um filho, compartilha comigo nos comentários como foram os seus primeiros três meses.


beijos, beijos

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