Morando sozinha com R$1.200


“Ah, mas eu só consigo ir morar sozinha quando estiver ganhando muito”. Mentira e verdade. Mentira, porque o ser humano consegue se adaptar as situações e da mesma forma que dá para viver com R$5 mil, dá para viver com R$1.200. E pouco de verdade, porque se você não se organizar e observar o custo de vida da localidade que vai/deseja morar, ai será difícil morar com pouco.

Esse ano eu tive que adaptar o meu estilo de vida dentro do valor menos e no post de hoje vou contar como que foi essa adaptação, escolha da casa para morar e pagamento das contas.



Comecei 2018 com o foco de ter estabilidade na minha vida. Ainda estou na busca em algumas áreas, mas em duas delas já consegui (ou pelo menos o processo está bem avançado) que são o trabalho e a moradia. Nesse postcontei como que foram os três primeiros meses morando sozinha e nesse conteicomo que foi morar um tempo sem fogão e internet. E para concluir a sequência de posts sobre Morar Sozinha (e começar a falar da vida a dois), vim contar como que foi morar sozinha com R$1.200.

Dinheiro é o ponto principal para quem deseja sair da casa dos pais ou da casa das amigas, para ter o seu próprio canto. A primeira coisa que deve ser analisada é o valor que você ganha mensal. A partir desse ponto você consegue traçar o valor máximo de aluguel que consegue pagar e também fazer projeções dos outros custos (água, luz, internet, comida).

Depois que fui contratada (carteira assinada, antes era prestadora de serviço na Associação), e vi que o meu salário iria diminuir listei todos os meus gastos e determinei o que era prioridade no momento, e como poderia economizar em alguns gastos.

Sim, o item mais caro é o aluguel. Eu levei menos de um mês pra achar uma casa em Ouro Preto no estilo que queria (com garagem e área para a Saori), e depois que fechei o contrato consegui negociar o aluguel durante seis meses por R$700 e a partir do sétimo mês, iria para o valor final R$800 (fiquei de fevereiro a julho morando sozinha, o Roberto chegou em agosto). Com isso, consegui economizar R$600 de aluguel dinheiro que direcionei para outros gastos e para as idas pra SP. Vale ressaltar que eu só consegui esse desconto, porque aluguei a casa direto com a proprietária, expliquei pra ela a minha situação e apresentei a proposta.

E as outras contas Gabi?

Com o dinheiro que sobrava eu distribuía para as outras despesas como luz, cartão de crédito, mercado, plano de celular e gastos que poderiam aparecer. Morar sozinha requer um mínimo de planejamento e quem opta por isso, precisa estar disposta a abrir mão de algumas coisas e ciente que vai passar por alguns perrengues.

Entre fevereiro e julho também busquei novas formas de ganhar dinheiro (tema para outro post) para que, assim, ficasse mais tranquila com as contas no início do mês.

Já disse várias vezes que morar sozinha não é fácil, mas é uma experiência incrível. E viver com R$1.200 também não é impossível e tudo uma questão, como disse lá em cima de adaptação e foco. Foco no que você deseja, foco em manter as contas em dia, foco na sua felicidade e sonho.
Ah, e pra quem estiver se perguntando se dá para viver com as amigas (dividir casa) com R$1.200, a resposta é sim. E se bobiar até sobra uns trocados.

Dúvidas e comentários, deixem aqui nos comentários que eu vou adorar responder.

beijos, beijos
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