Morando sozinha 6 meses sem fogão


O post de hoje é de um dos assuntos que adoro falar, como que é morar sozinha. Sim, já não estou mais morando sozinha (1 mês que juntei as escovas), mas aprendi muita coisa nos cinco anos que dividi casa e nos seis meses que me mudei para Ouro Preto e fiquei (literalmente) sozinha.


Já disse várias vezes que morar/dividir casa é uma experiência incrível, mas os seis meses que morei sozinha em Ouro Preto foram os mais desafiadores e de conhecimento interno. Já estava nos planos de 2018 procurar uma casa maior, por causa da Saori e da vinda do Roberto. Porém, a minha saída da casa de Mariana foi um pouco as presas e na época (fevereiro) o meu vínculo com a Associação estava mudando (deixei de ser prestadora de serviço e passei a ser, efetivamente, contratada) e, com isso, o valor do meu salário também mudou.

Mas esse assunto é para outro post e voltando ao tema do texto de hoje, quando me mudei para Ouro Preto só tinha uma cama de solteiro, travesseiro, roupa de cama, malas cheias de roupas, caixas com os livros e alguns itens de cozinha. Móveis? Nenhum.

Ainda em fevereiro, minha chefe (and amiga) me emprestou uma geladeira e, ai, só ia faltar comprar um fogão e contratar internet. O fogão, fui comprar apenas em junho, porque a minha mãe e irmã iriam passar uns dias em casa (hahahaha) e a internet, só em agosto quando o Roberto se mudou para cá.

Mas Gabi, como que foi ficar sem fogão?

Não foi fácil, mas também nada muito sofredor. No meio da semana eu cozinhava no serviço, assim o almoço da segunda a sexta já ficava garantido. À noite eu fazia um lanche, tomava leite ou comia uma fruta, e aos fins de semana pedia comida.

Essa não foi uma época que me alimentei 100% bem, mas também não passei fome. E uma das coisas que aprendi foi fazer diversas saladas, inventar molhos e me apaixonei por café cremoso (pode ser misturado com leite gelado ou água).

Um dos itens que eu peguei na casa do Roberto e que já deu “up” na minha alimentação, foi um grill elétrico. Fiquei com ele durante dois meses (até comprar o fogão) e passei a fazer bife, linguiça assada, legumes grelhados e, até, pão de alho. Essa é uma ótima opção pra quem vai morar sozinha e não vai de imediato comprar o fogão, o grill elétrico salva. 


E a internet?

Já a internet, eu optei por não contratar enquanto o Roberto não viesse para Ouro Preto. Primeiro, porque ia ser um custo a mais que eu ia ter que arcar sozinha e segundo, porque eu tenho plano de internet no celular e consigo fazer muita coisa por ele. Nos fins de semana, pra não ficar sem ter algo para interagir, durante a semana eu baixava filmes no computador e séries no Netflix.

No primeiro semestre eu me matriculei em uma disciplina isolada do Mestrado de Comunicação e o lado positivo, é que aos sábados e domingos eu estudava e lia os textos das aulas (a maioria eram em inglês).

Teve momentos que eu me desesperei por conta da situação, que fiquei triste, mas como sempre confiei em Deus e na minha intuição para as coisas, sabia que iria tirar muitos aprendizados daquela situação. E mesmo nos momentos de dificuldade, nada substitui o prazer de chegar na sua casa, com as suas coisas e podendo fazer/arrumar o ambiente da sua maneira.

Pra quem divide casa e quer passar a ter o seu cantinho, a dica que eu dou é organização. Guarde um dinheiro para ajudar nas despesas dos primeiros meses e para comprar alguns móveis. Um dos motivos que também me levou a não comprar os móveis, foi porque o Roberto ia vir pra Minas e trazer toda a mudança dele.

Mas vou repetir novamente, ORGANIZAÇÃO. E mesmo que não no meio do caminho as coisas fujam do controle e você se mude para a nova casa sem ter muito, não se desespere que tudo no final da certo. E que, sim, é possível viver alguns meses sem fogão e sem internet.

Quem mora sozinha, conta pra mim como que foram os primeiros meses e quais foram os perrengues que passou. 

beijos, beijos.
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