Eu adoro fotos. Adoro registrar viagens, momentos e pegar um álbum e relembrar (ou conhecer) um local/história. Com o "boom" das tecnologia raramente encontramos uma pessoa que ainda tem o hábito de revelar fotos (minha felicidade quando criança era levar os rolos de negativos na papelaria para revelar) e, acreditem se quiser, eu sou uma dessas pessoas que adora ter milhões de álbuns.

Mesmo com essa paixão pela foto em papel, comecei a revelar cada vez menos pela praticidade de poder ter a foto guardada em vários dispositivos e por saber que ela vai durar mais. E sempre em casos específicos (presente pro namorado ou foto no mural) que eu ia atrás para revelar algumas fotos.

Até que há uns seis meses atrás, visitando o blog da Lu do Chata de Galocha, vi um post sobre uma empresa que te enviava mensalmente um número X de fotos a partir das suas redes sociais. E o melhor? As fotos eram surpresas. Fiquei louca com essa novidade e não pensei duas vezes em entrar no site e assinar um pacote com a marca.


Não gente, esse não é um publi post. É indicação do amor, porque a cada mês quando chega um novo pacote com novas fotos eu tenho certeza que não fiz um mal negócio.

A empresa se chama Phosfato e o objetivo deles é que seus clientes tenham uma experiência de recordação e felicidade quando recebem suas fotos. Para vocês entenderem: a marca trabalha com três tipos de planos, o M que vem com 6; o S que vem com 9 e o E que vem  com 12. Todos eles são acompanhados de um envelope que se transforma em porta retrato.

Mas como funciona Gabi? 

Após você criar a conta no site e escolher o seu pacote, você precisa decidir se o sorteio das fotos será a partir da sua conta do Instagram, Facebook ou você mesmo vai enviar as fotos pelo computador. Escolha feita, é só esperar que a equipe do phosfato faz todo o trabalho. Eles te enviam um email avisando quando que será feito o pagamento do mês do seu pacote, enviam outro email falando o dia que será o sorteio (você tem a opção de selecionar as fotos que não quer que entre para o sorteio) e te enviam outro email avisando que o seu pacote já está nos correios.




O que eu mais gostei da proposta, além de receber em casa fotos surpresas, foi a preocupação e atenção com os clientes. Teve um mês que o meu pacote demorou mais que o normal pra chegar e eles entraram em contato comigo falando que estava atrasado e, assim que chegasse, pra eu avisá-los.

Esse é o primeiro plano de kits que assino e não me arrependo. Indico pra todos que gostam de ter algumas lembranças reveladas, tanto que uma das meninas que moram comigo também assinou um pacote.

Se você tem interesse em assinar a Phosfato, usa o meu cupom GABRIELLAS8561. 

Agora eu quero saber, vocês ainda revelam fotos? Guardam álbuns de fotos?

Beijos, beijos
Um dia desses assisti um vídeo sobre como a mulher é retratada na mídia. Ele foi criado pelas organizações Paz com Dignidad e Revista Pueblos, filmado no Brasil com o títlulo "O que a imagem da mulher brasileira na mídia tem a ver com a democracia da comunicação" discutindo os padrões de beleza impostos e destacando que a própria mídia - à que delega quais são esses esteriótipos - também tem o poder de desmistificar esse "padrão".

De alguns anos pra cá houve uma crescente "mobilização" em relação ao feminismo. O que antes era pouco discutido devido - justamente - a não divulgação de notícias (a todo momento) sobre o assunto, hoje está sendo como "um tapa na cara da sociedade", ainda mais no caso das mulheres, de como devemos deixar os esteriótipos de lado e esquecer que mulher não foi feita (só) para cozinhar, lavar e passar.


Pra mim, um dos exemplos mais fortes foi o discurso da Emma Watson na ONU sobre a campanha #HeforShe, aonde ela convoca todas as mulheres a se levantarem e irem atrás do que é delas, principalmente da igualdade de gênero. Não deixando os homens de lado, ela os aponta como peça importante na campanha anti-sexista.

Para quem ainda não assistiu, o discurso completo com legenda em português está aqui:


Ainda sobre como a mídia nos retrata e como muitas vezes somos influenciadas por ela, escrevi no blog a algumas semanas atrás, um relato de como passei a aceitar o meu corpo e como nos preocupamos com o que os outros acham da gente.

Cresceu em mim uma vontade de saber mais sobre o feminismo, ouvir exemplos reais e ter uma visão mais ampla sobre o assunto. Em uma dessas pesquisas, acabei conhecendo o blog The black Cupcake e a Naomi (dona do blog) fez um post sobre uma escritora nigeriana, Chimamanda Ngozi, que foi para os Estados Unidos estudar, já escreveu cinco livros, sendo um deles transformado em filme "Meio Sol Amarelo" (sem previsão para chegar no Brasil) e que, além de tudo isso, empodera as outras pessoas com os seus discursos.

Através das suas histórias pessoais ela faz com a gente pense sobre alguns momentos de nossas vidas, faz com que quebremos alguns esteriótipos e nos convida a ser feministas.

E é ai que eu me questiono, e te questiono: "Afinal, que tipo de mulher eu (vocês) quero ser?". No momento a única coisa que eu sei, é que quero igualdade em tudo; quero não poder me preocupar com que os outros - principalmente os homens - vão achar quando eu fazer algo, que pra eles, é extraordinário e que duvidavam da minha capacidade. E claro aprender a cada dia novos empoderamentos.

E vocês, que tipo de mulheres querem ser?

Vamos nos empoderar, vamos deixar de fingir o que não somos, vamos lutar pelos nossos direitos, vamos lutar pelo tratamento igualitário entre os gêneros e o mais importante, vamos lutar para que as crianças (filhos) cresçam com uma visão ampla sobre as coisas e que elas não se sintam "presas" nos esteriótipos impostos pela sociedade, e nem pela mídia.
Uma das coisas que eu resgatei - fora o exercício de escrever toda semana -, quando abri esse espaço foi voltar a ler e conhecer outros blogs. Para mim, além de ser um hobby, me inspira a trazer (e criar) novos conteúdos para o blog, a ter novas ideias para os meus projetos e aprender coisas novas. E como sou da filosofia de que coisa boa tem que ser compartilhada, a partir de hoje temos uma nova categoria no blog "Links da Semana" onde vou trazer o que ando lendo na internet.



E o que andei lendo na última semana foram:

Realização profissional: quando é hora de mudar de carreira?, no blog da GWS. Aquele texto que da uma injeção de animo para quem está pensando se muda ou não de rumo.

Também sobre carreira, a Fran do blog Morando Sozinha falou sobre o processo de decidir o que fazer daqui 5, 10 anos.

E pra quem está sempre procurando novas ferramentas para ajudar no dia a dia do trabalho, principalmente quem trabalha com planilhas, a equipe do CBBlogers fez um post sobre sistemas de gestão e como que eles podem auxiliar na organização das tarefas.

E vocês, o que andam lendo?

Links da semana #1

Por as novembro 26, 2017
Uma das coisas que eu resgatei - fora o exercício de escrever toda semana -, quando abri esse espaço foi voltar a ler e conhecer outros blog...
Quem me conhece sabe que eu sai da casa da minha mãe, em SP, e fui pra Ouro Preto - MG estudar jornalismo na Universidade Federal de Ouro Preto. Com essa mudança de ares, veio a responsabilidade (três vezes mais) de se virar sozinha. E a maior das minhas preocupações de quando vim pra cá, é aonde que eu ia morar. 



Pra quem conhece Ouro Preto, ou já ouviu falar, sabe que a cidade é conhecida pela tradição das repúblicas estudantis. Logo que cheguei na cidade fui morar em uma república federal. Devido a adaptação e o meu curso ser em outro campi, sai da república e me mudei para Mariana, atrás da faculdade (=D). 

Com a mudança de vida, e rotina, você começa a dar valor ao que os seus pais te diziam sobre como é difícil conviver com outras pessoas e ao mesmo tempo aprende como é bom tem contato com essas diferenças, e o quanto você pode crescer com elas. 

Essas diferenças já começam a aparecer no momento que você passa a morar com outras pessoas. E por já ter me mudado três vezes sei que nem sempre as coisas são as mil maravilhas. Ao mesmo tempo que você consegue encontrar pessoas maravilhosas para morar, tem outras que fazem de tudo pra te tirar da casa. 

Infelizmente, e felizmente, comigo aconteceu os dois casos. Sai de uma casa por causa de uma mulher que queria que as coisas fossem só do jeito dela, e fui morar com mais quatro meninas adoráveis que desde o primeiro momento já nos demos bem. 

E pensando nessa minha experiência é que eu resolvi vir dar algumas dicas pra quem está pensando em sair da casa dos pais e ir morar com as amigas, namorado, república, em outra cidade...

#1. Se você for morar em outra cidade e quer dividir um lugar com alguém, procure saber se tem repúblicas para onde você vai e, o mais importante, visite vários lugares e só fique se você realmente se sentir bem e ver que as(o) moradoras(o) são bacanas. 

#2. Os móveis são a primeira preocupação pra quem vai morar sozinho ou vai alugar uma kitinet/casa/apartamento com outra pessoa. A dica que dou é fazer uma reunião com as moradoras da casa e decidir juntos quais são as prioridades do momento, quanto que custa cada item e decidir uma forma de pagamento. 

#3. Convivência e respeito, essa é a coisa mais importante quando se mora com outras pessoas. São com esses dois itens que você vai construir uma nova família aonde quer que você esteja. 

São coisas básicas que aprendemos com os nossos pais, mas que de vez em quando é bom dar uma reforçada. 

Beijos, beijos 

p.s Esse texto foi escrito a três anos atrás e trouxe adapto para esse novo espaço. 
Um dos temas que eu passei a ler bastante depois que entrei na Associação, foi sobre Empreendedorismo. E como gosto de compartilhar tudo que venho aprendendo me uni a Manu, do blog Coisas do Tempo, na série Empreendedorismo aonde cada conteúdo irá complementar o outro. O objetivo é dar dicas, orientar e ajudar - a partir de nossas experiências - vocês, leitoras, nas situações que envolvam empresas.

E pra dar início (dos posts em conjunto, porque já contei aqui  como que é trabalhar com empresários), hoje vou falar sobre a importância de estar presente nos lugares. Uma das coisas que sempre ouço, principalmente da minha gestora, é que uma instituição precisa estar presente nos eventos e fazer com que as pessoas que estão nele saibam que você está ali. E você, de um forma ou de outra, é uma empresa, é uma instituição que quer mostrar/divulgar o trabalho que realiza.

Quem me conhece sabe que eu adoro fazer mil coisas ao mesmo tempo, participar de tudo que aparece e sempre que puder ajudar as amigas em seus projetos pessoais. Escrevendo esse post percebi que faço isso desde novinha (falou a velha hahahaha) e que naquela época eu já praticava "estar presente em todos os lugares". E o que isso me proporcionou? Conheci diversos locais de SP, comecei a fazer pequenos trabalhos na área de jornalismo pra já ir me familiarizando com a profissão, fui em festas bacanas, em desfiles e uma infinidade de coisas.

Mas Gabi, porque é importante estar presente nos lugares?

Estar presente em eventos, confraternizações ou conferências (só pra citar alguns exemplos) faz com que cada pessoa trabalhe uma ferramenta muito importante, o Networking. Pra quem não sabe, o networking é o relacionamento com outras empresas/pessoas e não é simplesmente sair por ai entregando cartões de visita, mas sim ir atrás daquelas empresas ou pessoas que têm haver com o seu perfil.

"Para ser memorável, preocupa-se em escutar e focar sua atenção em pessoas em quem você vê potencial de relacionamento futuro, seja como fornecedor, parceiro de negócios, sócio ou funcionário". (site Endeavor Brasil)

Trazendo o networking para o mundo da blogosfera, influencers e youtubers, o relacionamento que tantos deles possuem com as marcas é justamente por se fazerem presente em eventos e demais atividades que tenha público (desde que seja seu nicho). No vídeo da Manu, A importância da sua imagem, ela ressalta o quanto somos um produto e como a nossa imagem, principalmente nas redes sociais, reflete o que somos. 

E é a partir dos fatores imagem + estar presente nos lugares que negócios são fechados. A dica que eu dou é começar a olhar as festas, reuniões e confraternizações como um espaço de aprendizagem e não só de festas. É durante uma simples bate papo que surgem novas ideias e novas informações que podem agregar ao trabalho que realiza. O segredo é aproveitar as oportunidades e extrair o melhor que elas têm para oferecer.




As épocas mais difíceis são aquelas que se aproximam um novo ciclo ou que grandes decisões têm que ser tomadas. Não que eu não goste do novo, mas assusta sabe? Ainda mais quando essas escolhas atingem duas pessoas. Eu sei, você sabe, nós sabemos do que estou falando. E você há de concordar que não, não é fácil. Principalmente porque eu estou aqui e você aí, ou você aí e eu aqui. Tanto faz. Só sei que às vezes é difícil, é dor, é exaustão, são noites sem dormir, é um vazio na minha/sua cama. Mas é aprendizado, é ansiedade, é alegria, são certezas e muito, muito, muito amor. 

#Texto: Larga tudo e vem

Por as novembro 09, 2017
As épocas mais difíceis são aquelas que se aproximam um novo ciclo ou que grandes decisões têm que ser tomadas. Não que eu não gos...
Antes de escolher a profissão que eu teria para a vida toda, minha mãe sempre falava que eu iria trabalhar com algo onde eu poderia "mandar" nas pessoas. O tempo passou, escolhi ser jornalista e antes mesmo de colar grau fui convidada para gerenciar um programa de empreendedorismo. Não, eu não mando em ninguém. Mas hoje, o meu trabalho envolve tomar grandes decisões, mostrar para os empresários caminhos que eles podem seguir organizar meus horários como empresária e assumir o papel de uma empresária. E posso confessar que não é fácil.

Nesses 14 meses que trabalho com o Empreender (esse é o nome do programa que gerencio), somado aos oito meses que trabalhei na área de comunicação da ACEOP (Associação Comercial e Empresarial de Ouro Preto), aprendi muitas coisas sobre o universo dos empresários.


#1 é que eles gostam de ser mimados, gostam que a instituição ou pessoa com quem eles se relacionam estenda o tapete vermelho para eles. E acreditem, esse tapete vermelho não é um bicho de sete cabeça, mas sim coisas simples que afetam a vida de todos nós, como por exemplo: ser solicita e dar toda atenção que precisar.
  
Aqui em Ouro Preto, por ser uma cidade histórica e pequena, tem muitos empresários acomodados e que não acreditam em novas ideias (uma pena) ou que são muito relutantes em, pelo menos, ouvir sobre uma nova ação. Aprendi #2 que com essas pessoas é preciso ter uma atenção diferenciada e sempre tentar mostrar de uma forma lúdica a ação que você está propondo e quais ganhos o estabelecimento dele terá.

#3 coisa que aprendi - e que no último treinamento de equipe da Associação transformamos em plano de ação conjunto - foi focar nos empresários que temos um relacionamento melhor e que sabemos que eles vão participar de um evento ou atividade. 

Também sobre relacionamento entre empresários, percebi - e continuo aprendendo - que muitos #4 têm receio de compartilhar com um colega do mesmo ramo ações que deram certo no seu estabelecimento. Entendo que há concorrência, que há um medo da empresa x tomar o público da empresa y e que muitos estão desacreditados de que ações em conjunto darão certo. E o que eu sempre tento fazer é ouvir cada empresa e propor uma ação que não os afete diretamente, mas sim o setor todo. Um exemplo é o Núcleo de Educação do Empreender que desenvolveu um festival de teatro (em outro idioma), onde os alunos de cada escola tiveram contato com um grupo da Tunísia e puderam treinar os idiomas francês e inglês.

Quem trabalha em Associação ou algo do tipo, que lida diretamente com empresários, tem um ponto que é fundamental levar em conta, #5 fazer com que eles se sintam parte de algo. Todos nós gostamos de ser lembrados, todos nós gostamos de estar dentro de grupo e com os empresários não é diferente. A carga de trabalho deles é alta, são muitas responsabilidades, precisam ter conhecimento de todos os setores da empresa, precisam tomar as piores e melhores decisões e quando eles são procurados para representar uma instituição ou dar uma entrevista sobre o segmento, é como se todo esse esforço valesse a pena.

A cada dia que passa vou aprendendo novas ferramentas, vou me surpreendendo com novas ideias (vinda deles) e engajamentos em ações que, inicialmente, eu não acreditaria que eles aceitassem. É difícil. É desafiador. É motivador. É desgastante. É recompensador. E hoje, trabalhando com o Empreender, minha alegria é ver uma ação saindo do papel e os empresários de uma mesma classe unidos em prol de um bem comum, o desenvolvimento e crescimento em conjunto.
Nunca fui obcecada por ter um corpo a la Gisele Bundchen, mas também não saio por ai comendo tudo que vejo pela frente. Desde pequena aprendi que ter uma alimentação saudável é o segredo para ter uma boa saúde. E claro que de vez enquanto "enfio o pé na jaca", mas o que seria da dieta se não tivéssemos os doces e os fast-food? Nada, não é!


Me peguei pensando no corpo feminino e como nos vemos no espelho, depois de voltar da primeira praia que conheci na Colômbia. Sempre gostei de praia, porém me sentia envergonha e insegura (#quemnão?) por ter que ficar de biquíni na frente de diversos pessoas.

E sabe o que é engraçado? Não senti nada disso. Não sei se é porque estava fora do meu país e com pessoas desconhecidas, mas simplesmente, quando toquei os pés na areia, já comecei a tirar a roupa. Fato controverso, porque a maioria das colombianas se banham vestidas.

Diante disso, eu mesma me questionei: "Afinal, porque eu tenho vergonha do meu corpo?". Ok, não sou esbelta, tenho coxas grossas, quadris largos e uma barriguinha, que no futuro quero eliminar, porque agora, sabe como é trabalho, cervejinha no fim de semana e um pouco de preguiça também.

Sei que devemos nos aceitar do jeito que somos, mas também sei que não é uma tarefa 100% fácil, principalmente  com a mídia nos dizendo que existe um certo padrão de beleza. E quando o quesito é relacionamento? Ai a mulherada fica louca, achando que todos os homens só gostam das mulheres que tem seios grandes, barriga zero e pernas torneadas. Uma doce ilusão de todas nós.

Aprendi a me aceitar e não ficar com tantas neuras, só porque ganhei 1kg a mais. É um processo difícil, isso garanto, mas quando ficamos nua na frente do espelho e achamos aquela imagem bonita, é porque finalmente você conseguiu se aceitar.

Nada é mais encantador do que ver uma mulher andando na rua com um sorriso de orelha a orelha, nos dizendo que ela é feliz independente dos padrões de beleza impostos, e do que as outras pessoas pensam.

Beijos, beijos
Em todas as minhas mudanças capilares (e olha que foram muitas), as pessoas sempre me diziam "nossa,  mas como você é corajosa" e eu acabei me questionando - e também aos outros - sobre esse tal ato de coragem. 

Eu sei que um corte de cabelo pode mudar drasticamente a fisionomia de uma pessoa, e até as atitudes dela. Também acredito que uma mudança capilar vem carregada de desejos e daquela vontade de mudar. Ai eu faço novamente a pergunta, um corte de cabelo é um ato de coragem ou as pessoas que estão acomodadas? 


Conversando com algumas amigas fiz essa pergunta e foi uma coisa unanime, todas acham que um corte de cabelo é um ato de coragem. Elas disseram que a questão da cor pode até entrar em alguns momentos, mas que ainda conseguimos reverter o resultado. Já o corte, não tem como colar o cabelo de volta e a única solução é esperar que eles cresça ao tamanho desejado. 

Depois de muito refletir sobre isso, acabei concordando que realmente um corte de cabelo é um ato de coragem. O problema é que não sei se todas as vezes que mudei o meu corte eu estava sendo corajosa ou foi algo de impulso, só sei que toda mudança no visual vem com algo novo na minha vida. 

Acho que essa minha relação capilar começou desde quando eu era criança, porque a minha mãe arrumava os meus cabelos todos os dias de uma forma diferente, e querendo ou não conforme eu ia crescendo eu mesma comecei a inventar penteados em mim mesma. E até nas amigas. Aprendi a fazer escova sozinha, trancinha (tererê para alguns), trança embutida, pintar e até a cortar. A partir dai já da para imaginar o tanto de coisa que já fiz no meu cabelo. 



O "ato de coragem" dos cortes foram sendo introduzidos aos poucos na minha vida capilar e com eles algo sempre vinha acontecendo, uma mudança de espírito ou uma nova fase da minha vida. Primeiro namorado, técnico de secretariado, segundo namorado, ingresso na faculdade, intercâmbio e planos para o futuro. 

É complicado explicar através das palavras como que é essa mudança interna, como que eu me renovo. Mas quem quiser dar um up na vida, ver as coisas mudarem - para melhor, claro -, vá cortar o cabelo. E quando eu digo corta o cabelo é corta mesmo, nada de "só as pontinhas" ou "corta dois dedos", é um corte radical, pode ser inspirado em alguém ou simplesmente deixar nas mãos do cabeleireiro. O importante é que essa mudança também venha de dentro, lá do seu interior de querer fazer algo diferente, de querer algo diferente pra sua vida. 

E para as amantes do curtinho, tem uma pasta no Pinterest só de cortes curtos para se inspirar. 

Beijos, beijos