#diáriodagravidez: Como foi o 3º trimestre

Se você me acompanha no Instagram, já sabe que o Joaquim nasceu e na próxima sexta-feira (dia 26) ele já completa um mês. Mas, não podia deixar de vir compartilhar como foi o último trimestre da gravidez, porque ele veio carregado de sentimentos.





O terceiro trimestre foi tranquilo, mas a sensação que tive é que ele teve um peso a mais de preocupação. Sim, senti que fiquei mais preocupada com essa reta final. Será que o Joaquim está ganhando peso o suficiente? Será que ele está crescendo o suficiente? Será que ele está bem? Será que o meu corpo está bem?


Como essas são perguntas que só tenha as respostas a partir de exames e conversas com a minha médica, não tinha porque me descabelar e ficar ansiosa. Mas, perdi as contas de quantas vezes respirei fundo para manter a calma e não esquecer de deixar tudo nas mãos de Deus, porque afinal Ele que sabe de tudo e já preparou o momento que vou ter o Joaquim nos meus braços.


Nesse período teve um episódio específico que mexeu um pouco comigo e com o Roberto, que foi uma ultrassom que fizemos. Durante o exame, em um determinado momento o médico ficou quieto e quando perguntei se tinha acontecido algo, ele falou que apareceu algo de diferente na imagem, na cabecinha do Joaquim. O médico também disse que não sabia o que era, mas que de acordo com os outros pontos que ele observou estava tudo ok, tudo perfeito.


Entramos na sala de ultrassom de uma forma e saímos de outra, preocupados, mas confiantes de que não seria nada. O Roberto ficou p**to da vida com o médico, pela forma como ele falou e até disse que a próxima ultrassom era pra fazer em outro local. E foi o que fizemos.


Chá Fralda com os amigos de Ouro Preto e Chá Rifa surpresa, que o pessoal do serviço fez


Outro episódio que gerou um pouco de preocupação, foi o ganho de peso alto (a partir do que estava ganhando nos últimos meses) que tive no último mês (julho) e o inchaço que estava tendo. Chegava no final do dia e parecia que tinha um saco de pedras pendurado nos meus pés, de tão pesados que eles ficaram.


E com o combo ganho de peso + inchaço, minha médica solicitou um exame de urina (pra fazer de forma urgente), pra gente descartar uma pré-eclâmpsia. Fiz o exame e o resultado foi negativo. Foi mais um alívio, mas até receber o resultado rolou uns dois dias de tenção. 


Macacões que comprei e a aproveitei a minha irmã em casa, pra ela fazer uma massagem nos pés, porque estavam muito inchados


No terceiro trimestre também teve o Chá Fralda com os amigos de Ouro Preto, muito trabalho no emprego CLT (a prioridade era deixar tudo alinhado pra minha licença-maternidade), algumas decisões com o trabalho de Social Media e últimas compras do enxoval. 


E o mês de julho fechou com chave de ouro, com a minha irmã passando 15 dias em Ouro Preto. Foi ótimo ter ela comigo, porque fez com que eu relaxasse nessa reta final e não pensasse tanto que a qualquer momento o Joaquim poderia nascer. 


Nos dias que ela esteve aqui, demandei mais do meu corpo e tiveram dias que o carisma e disposição estavam lá em cima e outros que eu só queria ficar com as pernas para o ar. Ah, e aproveitei pra fazer uma sessão de fotos em casa, pra registrar os 9 meses da barriga. Foi um ensaio simples, mas do jeito que imaginei.


Último passeio com o Joaquim na barriga. Fomos passar uma manhã de sábado em Mariana


37 semanas e o bebê pode nascer a qualquer momento


Quando completei 37 semanas um misto de ansiedade, preocupação, euforia e um leve desespero, tomou conta de mim porque a partir daquela semana o Joaquim estava pronto para nascer. Ao mesmo tempo que eu queria que ele viesse logo para esse mundo, todos os dias conversava com ele pedindo pra ele aguardar mais alguns dias. Ainda faltava finalizar algumas coisas do trabalho e entrar de licença sem finalizá-las, ia me deixar mal.


Entre as conversas e os dias que iam se passando, desde o final de junho eu já estava sentindo as contrações de treinamento. Eu não sentia dor, apenas a minha barriga bem dura e até achava graça de como ela ficava. E toda vez que notava que estava tendo uma contração de treinamento, colocava em prática a técnica de respiração que aprendi na fisioterapia pélvica.


O meu mantra durante os últimos meses (junho e julho) era "não esquecer de respirar durante o trabalho de parto" e "quando entrar em trabalho de parto, mantenha a calma, perceba os sinais do seu corpo e confia nele". E, na madrugada do dia 26 de julho a nossa jornada começou e terminou com ele nos meus braços. 


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Em breve compartilho o relato do parto (escrito e em vídeo). Foi uma experiência única e merece um post só pra ele. 
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