#Texto: Sobre corpo e casa


Hoje eu quero falar sobre conhecermos nosso corpo (e as mudanças que sofremos) e como é fundamental entende-lo para que o nosso dia a dia e nosso ânimo flua bem. Não falo do corpo físico, de emagrecer, de querer se encaixar em algum padrão, de estética ou de qualquer coisa que vá remeter a nossa “carne”. Mas sim, quero falar do corpo interno, do nosso espiritual, do cansaço de cada dia e de como devemos ficar atentos para que o que aguentamos fazer hoje (com ele, corpo) e que há 3 ou 5 anos atrás era totalmente diferente.

Semana passada o ritmo no serviço foi bem pesado. Demandas do projeto de exposição em uma feira, demanda de atividades dos núcleos, início do curso de Manipulação de Alimentos, curso de licitação acontecendo durante a semana + Café Empresarial na sexta (complemento do curso), e tantas outras coisas que foram aparecendo durante o dia. Não estou reclamando (e nem é o ponto do texto) da quantidade de tarefas que tive, porque eu consigo me organizar para dar conta de tudo. Mas o ponto que quero chegar é quanto ao sono e ao descanso que estou dando para o meu corpo.


A mudança de rotina foi apertada, porque, além de participar do curso de licitação que foi a manhã toda (que resultou em trabalho acumulado), também tive que acordar mais cedo do que já estou acostumada. Eu já sei que produzo mais pela manhã e que não é um martírio acordar cedo, mas a Gabriella que acordava às 5 horas da manhã quando morava em SP já não aguenta mais acordar no mesmo horário e não diminuir a produtividade durante o dia. E tudo isso, porque hoje eu tenho um ritmo de vida diferente.

Mas e o corpo? O corpo entra no momento que ele começa a me dar indícios que eu deveria chegar em casa, após o trabalho, me desligar da internet, descansar e recuperar o sono e as energias. O meu corpo me disse que no ritmo de atividade que eu estava naquela semana, ele estava ficando muito debilitado (cabeça doeu, perdi a concentração, fiquei com sono durante o dia e faltou ânimo para tudo), e que preciso frear um pouco e ir com calma. E no meio de tudo isso a minha consciência também me disse que estava tudo OK em dar uma desacelerada, colocar algumas coisas em stand by e só retoma-las na próxima semana.

Observar os detalhes que nosso corpo dá e entender que, em alguns momentos, é necessário dar uma parada, contribui com a nossa saúde e com o conhecimento interno. E ter observado esses indícios fez com que eu adaptasse o meu corpo para o restante da semana e, posso afirmar, que mantive a produtividade.

Ah, e sobre a casa. A casa é para destacar que nesses momentos nada melhor do que ter um espaço só seu e ter alguém que cuide de você (independente de quem for), seja fazendo uma comidinha ou dividindo o sofá enquanto você dorme com as pernas em cima dela.

beijos, beijos
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