Livro: Grande Magia - Vida Criativa sem Medo

[atualizado dia 13/07/2020]

Estou lendo Grande Magia pela segunda vez e, novamente, esse livro me trouxe diversos insigths e aprendizados. Ele fala sobre a criatividade, mas também fala muito sobre o medo. A autora, Elizabeth Gilbert, fala como esse sentimento (medo) e o estado (criativo) andam de mãos dadas, e que um não nada sem o outro.

Ela também aponta que a criatividade é aquele frio na barriga antes de tomar uma decisão, porque os resultado são insertos e é, muitas vezes, por não sabermos o que esperar que tomamos a decisão de ir ou ficar.

Um dos pontos que gostei e achei interessante, é quando ela fala que começou a fazer aulas de desenho como uma forma de abrir outro tipo de canal criativo na mente. E que Einstein chamava essa tática de "jogo combinatório": a exploração de um canal mental para abrir outro. E faz todo o sentimento. Quando eu preciso escrever sobre algo específico eu vou ler, vou assistir séries, vou fazer algo que estimule a minha mente, mas que não seja relacionado aquele projeto que preciso fazer.


Meses antes de me formar em Jornalismo (primeiro semestre de 2016) passei por algumas crises existenciais. Estava morrendo de medo do que viria depois; não sabia se ficava em Ouro Preto ou voltava para São Paulo; não sabia se tirava seis meses para ir morar com o meu pai e tentar mercado em Floripa e não sabia se eu me sairia bem no mercado de trabalho depois de formada.

Foram alguns meses de angústias, mas que serviram para que eu repensasse os meus planos, aonde queria (quero) chegar e quais coisas quero conquistar. Esse tempo também fez com que eu passasse a acreditar mais no meu potencial e a buscar inspirações em pessoas que estavam (e continuam) ao meu redor e, principalmente, a buscar conhecimento em livros (#paixão).

 E em meio a tantos títulos sobre criatividade, empreendedorismo e sobre como fazer as atividades do dia a dia com entusiasmo, escolhi o livro Grande Magia, de Elizabeth Gilbert (mesma autora de Comer, Rezar, Amar), para dar início a essa saga. Foi o livro certo para o momento que estava passando.

Em Grande Magia, Elizabeth conta de uma forma leve a sua vida e o que para ela significa criatividade. A cada capítulo, ela mostra que independente dos significados que a palavra criatividade possa ter, ela está em todos os lugares e em todos os momentos.

A autora também fala de como (muitas vezes) o medo nos impede de sermos criativos e que por conta disso deixamos de viver novas coisas ou avançar no que já estamos fazendo, por exemplo subir de cargo em uma empresa.


"Sem coragem, nunca conseguiriam concretizar a vasta extensão das próprias capacidades. Sem coragem, nunca conheceriam o mundo de maneira tão rica quanto ele anseia ser conhecido. Sem coragem, suas vidas permaneceriam pequenas - muitos menores do que provavelmente queriam que fossem."

Veja também:

“Sinopse:
De volta a não ficção, Elizabeth Gilbert compartilha histórias pessoas, de amigos e pessoas que sempre a inspiraram, e reflete sobre o que significa vida criativa. Segundo ela, ser criativo não estar voltado exclusivamente às artes: uma vida criativa é aquela motivada pela curiosidade. Uma vida mais ampla, um ato de coragem. 
A partir de uma perspectiva única, Grande Magia nos mostra como abraçar essa curiosidade e nos entregar àquilo que mais amamos: escrever um livro, encontrar novas formas de lidar com as dificuldades no trabalho, embarcar de vez em um sonho sempre adiado ou simplesmente acrescentar paixão à vida cotidiana. Com profunda empatia e generosidade, Elizabeth Gilbert oferece poderosas reflexões sobre os mistérios da inspiração.”

"[...] faça aquilo que o estimula. Siga suas fascinações, obsessões e compulsões. Confie nelas. Crie aquilo que faz seu coração bater mais forte."

Grande Magia é leve de se ler e o que eu mais gostei é que em cada frase do livro, Elizabeth conversa com o leitor fazendo com que ele faça parte de cada história.

beijos, beijos

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